quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Algumas vezes é necessário



De olhos fechados respiro profundamente para poder perceber tudo o que me cerca, a densidade do ar, os pequenos ruídos que ficam quase que inaldíveis em meio ao enorme barulho cotidiano, os latidos do cachorro do vizinho que mora à esquerda,consigo sentir toda a extensividade de meu corpo debruçado sobre a cama à qual escrevo tais palavras, me encanto com as aceleradas batidas do meu coração, sinto-me parte de um todo, embora seja vaga esta impressão, esqueço-me das paredes dos limites que me são impostos e fico a voar pelo universo da percepção.
Ao abrir os olhos tudo desaparece, não escuto mais nada, o ar volta a ser algo que simplesmente está, as paredes me limitam e eu não mais vôô...

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