terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Malditas palavras


Que meus sonhos se encerrem e me sobrevenha o medo acompanhado da insegurança de ser um ser, um ser que na sua mais complexa infinitude de sentir e se estabelecer enquanto um ser que sente, vê e chora. O choro de lágrimas secas, o sonho e seu colorido abstrato e a visão ilusória a qual me deparo diariamente.
Que meus sonhos se encerrem... disse eu uma vez e que embalado pela primeira ressoa a segunda que advém uma terceira.
Que meus sonhos se encerrem...Eis o que evitarei pensar, para que assim tais palavras não sejam mais ditas ou melhor malditas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Por vezes...


Por vezes, pensei em chorar por algo que não valia uma só lágrima.
Hesitei por várias vezes pensar, hesitei por várias vezes chorar...
Mas chorei por várias vezes ... como uma criança que acaba de nascer e se deparar com a imensidão de um mundo desconhecido e lançado neste, sem o seu consentimento.