segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Manhã


Minha mente ainda sonolenta devaneia sobre o sonho da noite anterior e a dúvida antiga se faz novamente. A direção ainda incerta faz com que se paralisem meus atos, e uma grande sensação de impotência mediante ao sentir se apresenta de maneira bruta, mal educada e insolente. Levanto. Olho o céu ainda meio cinza, me direciono ao banheiro...retorno e faço fumaça com a expressão de quem teve um dia conturbado...Nossa...o dia apenas começou.
Do lado de dentro antevejo inúmeras hipóteses, teses mal formuladas e inferências (como diria o filosofo) sobre o teto de vidro o céu cinza e a condução de minha vida de garoto mediano...mediano ao passo que me auto identifico como alguém que transita na linha tênue entre a loucura e a sanidade. Quando chegará a idade da razão? A cada hora passada meu tempo se altera, estou envelhecendo, admito sem maiores complicações. Ao lado de meu travesseiro atado aos meus sonhos cada dia durmo com um novo mundo, o que me acompanha agora, é um mundo ofertado por um homem de outro tempo, mas que pela 3 vez me cativa com suas palavras. As palavras... gosto das palavras pela sua capacidade de transportação...e eu... eu imagino muito...até pela manhã.

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